Complicated.

por **Richard V. Smirnenska** Seg Fev 18, 2013 6:33 pm

Complicated.

- Introdução.

Felipe Vieira é filho de um pai muito rico, dono de uma grande multinacional. Sempre foi muito mimado e nunca deixava de ter o que queria, se tornara um garoto ganancioso e um tanto exibido, seu pai não achou que isso seria uma boa imagem para sua empresa e o mandou para um internato, em Londres.
"'Sabe quando você acorda numa segunda-feira e você sente que aquela semana vai ser horrível, talvez a pior da sua vida? Eu estava com essa sensação agora mesmo."'

- Personagens.

Felipe Vieira:

- Informações.

∞ Novos personagens serão adicionados ao decorrer da história.
∞ Alguns personagens me pertencem, outros não.
∞ Não me responsabilizo por danos morais ou qualquer coisa do tipo.
∞ Avisos: Álcool, Bissexualidade, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Sexo.

por **Richard V. Smirnenska** Seg Fev 18, 2013 6:41 pm

Prólogo.

FELIPE POV

Estava dormindo tranquilamente no meu quarto, eram mais ou menos 10:00 e meu quarto continuava escuro, por conta das cortinas fechadas. Nessa hora minha mãe entrou no meu quarto irritada, batendo a porta com muita força na parede, me acordando aos sustos.
- O que foi? – eu disse com uma voz rouca, enquanto me sentava na cama. Tinha acabado de acordar.
- O que foi? Mocinho, você vai me explicar o que é isso? – Aponta para a capa de uma revista – Que história é essa de você estar caindo bêbado na porta de boates?! – disse ela, minha mãe, com muita raiva.
- Ah mãe, é que ontem eu tava muito bêbado e não consegui voltar pra casa, então eu cai lá na frente mas ‘uns’ caras me ajudaram. – Eu disse tentando explicar enquanto fazia gestos pra minha mãe com as mãos.
- Você sabe que isso não é nada bom para seu pai! Ele está muito irritado, tenho pena de você pelo que ele fará agora, mas é preciso, nós conversamos muito e já nos decidimos. Ele te espera no escritório. – falou ela enquanto me olhava com uma cara feia, ela estava com muita raiva mesmo.
- Tá, tá. Agora sai, eu quero me trocar, vai lá mãe. – falei enquanto ‘varria’ ela pra fora.
Me levantei e fui até o banheiro, fazer minhas necessidades matinais e tomar um banho. Logo após fui para o closet do meu quarto e vesti uma camisa branca com listras pretas, uma calça preta e um all star de cano médio, então fui para o escritório do meu pai.
As portas grandes de madeira deixavam a entrada do escritório um tanto assustadora, nele haviam algumas plantas próximas a janela e uma mesa enorme, com duas cadeiras a sua frente e a famosa cadeira giratória do meu pai.
Eu me sentei em uma delas e ele se virou pra mim, a expressão no seu rosto não era nada bonita, já sabia que ia sobrar pra mim.
- Muito bonito, não? – disse enquanto apontava para a revista em sua outra mão.
- Pai eu posso explicar ... – Não pude terminar a frase.
- Eu não quero saber de explicações, isso pode me prejudicar sabia? – apontou para a revista e olhou nos meus olhos – Eu realmente não queria fazer isso filho, mas é preciso, sinto muito. – Disse ele enquanto me olhava ainda nos olhos e se levantava da cadeira – É realmente uma cidade muito bonita a nossa não? – Agora ele olhava pelas janelas, uma vista linda de toda a cidade.
- É sim pai, mas então, o que vai ser de mim? – disse enquanto me levantava e me punha a seu lado, de pé.
- Você vai pra Londres. – Virou-se pra mim e viu minha expressão de espanto – Tem um ótimo internato lá, não permitem bebidas, o que será ótimo pra você, e olhe, terá um descanço de tudo o que ocorre aqui.
- O QUE? MAIS PAI! E MINHAS IRMÃS? MEUS AMIGOS?! – Gritei enquanto caiam algumas lágrimas.
- Suas irmãs ficarão bem, e terá novos amigos, agora saia, vé se preparar. – disse ele apontando para a porta e voltando pra sua cadeira.
- Mas já? Quando eu vou? – perguntei abismado.
- Hoje a noite, o último voo de primeira classe no mês era hoje, depois o avião da nossa companhia será reformado, boa sorte na nova escola. – disse enquanto sorria.
Sai do escritório com muita raiva, porém ao mesmo tenpo chatiado por meus pais estarem me mandando pra longe, eu posso ter exagerado na noite passada mas eu merecia uma segunda chance, poxa!
Logo no meu quarto comecei pelo closet, seria uma missão de dias para arrumar todas as minhas roupas mas eu teria que fazer isso em apenas horas, lindo não?

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Já era noite, estava saindo de casa e me despedindo dos meus pais que colocavam minhas mutias malas no taxi e me abraçavam, minha mãe chorava muito mas eu tinha aprendido a ficar contente com aquilo, nova escola, novas pessoas.
- Então é isso ... Adeus mãe, pai. – disse acenando e entrando no carro, me despedindo deles e da enorme mansão que me dava toda a mordomia que uma pessoa precisava.
- Adeus filho ... – Minha mãe começou a chorar novamente e colocou o rosto no peito do meu pai.
- Até mais cara. – disse meu pai acenando.
Fechei a janela e mandei o motorista acelerar, não queria perder o meu vôo e ter que repetir todo o choro denovo mês que vem.
O aeroporto era grande, com paredes de vidro e muitas luzes no teto. Mostrei o passaporte e fiz toda aquela ‘ parafernalha ‘ para entrar, mas entrei. Já dentro do avião, me sentei na janela e coloquei os fones, uma lágrima escapou de meus olhos e eu me despedi da linda cidade na qual eu morava, ir pra Londres seria um desafio e tanto.

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Créditos: Andrew Benward

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